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Notas à Margem

Notas à Margem

28
Jun23

Comentário 319

zé onofre

              319

 

023/06/28

 

 

Sobre, 21, por JN, em 023/06/12, no blog https://certosaspetos.blogs.sapo.pt

 

319.png

 

Um corpo

Sobre uma montanha a levitar,

Cabelos ao vento

O sol por entre eles a espreitar.

*

Um corpo

Que não se mostra,

Que apenas se sugere

Talvez ao amanhecer,

Ou ao entardecer.

Um corpo

Sobre uma montanha a levitar,

Cabelos ao vento

O sol por entre eles a espreitar.

*

Um corpo

Que não se mostra,

Que apenas se sugere

Talvez ao amanhecer,

Ou ao entardecer.

  Zé Onofre

26
Jun23

Dia de hoje 103

zé onofre

                   103

 

023/06/26

 

                             I

 

Ó povo, desde as origens massacrado

No corpo e íntimo da tua essência,

Não entendo como ‘inda tens persistência

Com a alma e o corpo estropiado.

----“---

Ó povo desde as origens massacrado

Cavalo de todo o poder, por excelência,

Reprimido no direito à desistência

Do dever à resistência usurpado.

---“---

Ó triste povo, nasceste escravizado

Das margens do Eufrates até o Sudão,

Do Egeu até o mundo romanizado.

---“---

Nas viagens das Américas ao Japão

Vês que em todos impérios és usado

 Só como produtor, ou carne p’ra canhão.

 

II

 

Como será possível não ser solidário

Com o dolorido povo ucraniano

Quando um poder invisível, arbitrário

Irrompeu por suas casas, vento insano.

---“---

Poder, esse, que se acha proprietário

De quantas riquezas há até o tutano

Da Terra. Povo, sobre elas sedentário,

Que passas sempre como colateral dano.

---“---

Cobiçado na luta imperialista

Monopolista, uns usam a ilusão,

Outros querem-no pelo poder belicista,

---“---  

Mas no fundo têm a mesma intenção.

Manipulam-no porque ‘inda acredita

«Morrer pela Pátria, viver sem razão.»

   Zé Onofre

23
Jun23

Comentário 314

zé onofre

                   314 

 

023/06/23

 

Com as "palavras do texto” Quimera, Cotovia (MC), em 24 Mai 23, no seu blog

 

Seguem por vereda de mãos dadas,

Movidos pelas Musas, sem desvio

Caminhando a intrépido navio

Bordado em mil folhas agitadas

 

De árvores que, aguardam, olvidadas

Por marceneiro hábil. Por atalho bravio,

Serão dois que navegam em convívio

Escrito em linhas de ouro intrincadas 

 

Talhadas sob os cantos mais sombrios,

Pontos dados por dura cerzideira.

Quimera a costurar sem feitios

 

Ao brilho de estrela que ligeira

Ilumina quem por tortos fios

Tem a coragem de aventureira.

Zé Onofre

20
Jun23

História de um desastrado ignorante - reedição

zé onofre

A não continuar

Penso que esta é a segunda vez que escrevo sobre o que me acontece ao caminhar por este caminho, que pensava ser simples e sempre a direito.                                                                    Sobre o primeiro nada vou dizer porque tudo a ignorância minha, e dessastre ambulante que sou, botou borda fora com todos os outros bebés que nesta bacia navegavam.             Explicando-me. Sendo analfabeto, ou pelo menos analfabeto funcional, nestas coisas da rede, blogs, páginas sociais e afins, somado à minha queda para a precipitação fui ter a uma página que me perguntavam se queria anular o blog.                                                                                       Era isso mesmo que eu queria. Depois de ter copiado tudo o que me interessava em "Que viva Spartacus"- através do qual nada conseguia publicar, anularr era o que se seguia.                 Aqui é que entra o analfabetismo e a precipitação. Convencido que arrancar "Que viva Spartacus" era como que arrancar folhas a um caderno e que o caderno lá continuaria com as outras páginas no seu lugar. Se não fosse precipitado, já me fazia confusão aparecer uma página que não dava mais, a arrancar o dito "Que viva Spartacus" e tivesse notado que o nome do blog não era esse, mas sim "casadosoutotoutosalivração" - o tal dito cujo caderno - teria ficado a saber que ou deixava as folhinhas no seu lugar, ou o caderno ia todo janela fora.  Como o mais simples e prático era carregar no "sim, tenho a certeza" o dedo foi lá direitinho. E com o dito "Spartacus" foram todos  que à sua volta viviam.                                            Conclusão, perdi os autores que sigo e que me seguiam, o que me deixa penalizado. Prometo que vou tentar recuperar os autores, pelo menos os que mais assiduamente, seguia. Espero que as pessoas que tinham algum prazer em passar pelos meus escritos o continuem a fazer neste Novo/Velho "Notas à Margem".                                                                                                  Que todos continuem a escrever e a ter boas leituras.                                                        Continuarei a ler e a comentar o que faz mexer os meus dedos.                                                      Eu continuarei a escrivinhar para esta gaveta com "paredes de vidro",                                           Zé Onofre

 

19
Jun23

História de um desastrado ignorante

zé onofre

A não continuar

Penso que esta é a segunda vez que escrevo sobre o que me acontece ao caminhar por este caminho, que pensava ser simples e sempre a direito.                                                                    Sobre o primeiro nada vou dizer porque tudo a ignorância minha, e dessastre ambulante que sou, botou borda fora com todos os outros bebés que nesta bacia navegavam.             Explicando-me. Sendo analfabeto, ou pelo menos analfabeto funcional, nestas coisas da rede, blogs, páginas sociais e afins, somado à minha queda para a precipitação fui ter a uma página que me perguntavam se queria anular o blog.                                                                                       Era isso mesmo que eu queria. Depois de ter copiado tudo o que me interessava em "Que viva Spartacus"- através do qual nada conseguia publicar, anularr era o que se seguia.                 Aqui é que entra o analfabetismo e a precipitação. Convencido que arrancar "Que viva Spartacus" era como que arrancar folhas a um caderno e que o caderno lá continuaria com as outras páginas no seu lugar. Se não fosse precipitado, já me fazia confusão aparecer uma página que não dava mais, a arrancar o dito "Que viva Spartacus" e tivesse notado que o nome do blog não era esse, mas sim "casadosoutotoutosalivração" - o tal dito cujo caderno - teria ficado a saber que ou deixava as folhinhas no seu lugar, ou o caderno ia todo janela fora.  Como o mais simples e prático era carregar no "sim, tenho a certeza" o dedo foi lá direitinho. E com o dito "Spartacus" foram todos  que à sua volta viviam.                                            Conclusão, perdi os autores que sigo e que me seguiam, o que me deixa penalizado. Prometo que vou tentar recuperar os autores, pelo menos os que mais assiduamente, seguia. Espero que as pessoas que tinham algum prazer em passar pelos meus escritos o continuem a fazer neste Novo/Velho "Notas à Margem".                                                                                                  Que todos continuem a escrever e a ter boas leituras.                                                        Continuarei a ler e a comentar o que faz mexer os meus dedos.                                                      Eu continuarei a escrivinhar para esta gaveta com "paredes de vidro",                                           Zé Onofre

 

 

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