Das Eras parte V - 35
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Abril 24 – 6
024/4/29
A flor que levamos na nossa mão
É cor do sangue que do peito cai.
Cor da bandeia da revolução
Que pela Terra no vento se vai.
Cravos vermelhos que tendes a cor,
Que das nossas veias a conservais,
Não sois uma qualquer nascida flor
Sois sangue derramado em cristais.
Povo que na mão alto os ergueis,
Mostrai-os com bravura e calor
Para que com alegria lembreis
Do mês d’abril o seu dia maior.
E assim as sementes semeeis
Dum futuro que queremos melhor.
Zé Onofre