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Notas à Margem

Notas à Margem

24
Set24

Comentários - 349

zé onofre

                  349

024/08/10

 

Sobre A bela senhora, Isabel Silva, Ago/9/24, em https://imsilva.blogs.sapo.pt/

 

Quantas vezes abro os braços,

Para acolher dias gloriosos

De festas plenas da Vida nova

Que o tempo anuncia.

 

Afinal era falso rebate,

A nova Era

Não chegara.

 

No Largo das Festividades

Velhos guardiões,

De todas as eras antigas,

Faziam Guarda de Honra,

À Velha Senhora,

Que já milhentas vezes

Se travestira de Novidade.

 

De novo desiludidos,

Regressamos à origem,

Para recomeçar novo início.

Recomeçamos.

Será que esquecemos os erros do passado?

    Zé Onofre

10
Set24

Sobre ... 11

zé onofre

11 – Sobre uma frase da CNN Portugal

 

"Uma ameaça para toda a Europa": Rússia já tem mísseis iranianos e "provavelmente" vai usá-los na Ucrânia em breve, dizem EUA

História de António Guimarães

«Foi uma suspeita durante semanas, talvez até meses, mas agora é, pelo menos para o Ocidente, uma certeza. A Rússia recebeu mesmo mísseis balísticos enviados pelo Irão, naquilo que os Estados Unidos veem como uma escalada da guerra, já que implica um outro envolvimento do regime dos aiatolas.»

Confrontemos o Cabeçalho do arrazoado com o Corpo do texto.

  1. “Rússia já tem mísseis iranianos” – no cabeçalho

“Foi uma suspeita […] agora é, pelo menos para o Ocidente, uma certeza” – corpo do texto.

  1. “"provavelmente" vai usá-los na Ucrânia em breve, dizem EUA” – no cabeçalho.

“naquilo que os Estados Unidos veem como uma escalada da guerra” – no corpo do texto.

Agora interrogo-me eu – isto é uma notícia ou um Texto de Opinião?

Se é uma notícia onde estão as provas do facto enunciado?

Se é uma opinião é uma opinião de quem?

  • De António Guimarães autor da história, não é porque ele diz claramente –

-“para o Ocidente” e mais abaixo encurta o Ocidente para EUAN – “dizem EUA”.

Chego à conclusão que é uma “opinião” e que a história que o sr. António Guimarães “tenta vender” como um facto, apesar do “para o Ocidente” e “dizem os EUA”.

Certamente o sr. António Guimarães não é ingénuo e sabe perfeitamente que a “opinião pública”, isto é, os leitores e ouvintes destas notícias têm como verdadeiro o que o Ocidente pensa, neste caso mais concretamente EUAN/OTAN/EU.

É este “jornalismo vendido” que temos, caixa de ressonância das políticas belicistas do Pentágono e do complexo industrial militar dos EUA.

A OTAN e a UE são os peões de brega que cansam o touro para o Matador dar a Estocada Final.

     Zé Onofre

10
Set24

Fora da conta

zé onofre

Há uns tempos comentei sobre a sala onde arrumo os livros.

Disse, então, que tinha sido uma "mercearia de aldeia".

Hoje faz de - sala de estar/lazer (o sótão enterrado como dizia um sobrinho-neto quando tinha, talvez, cinco anos); sala de brinquedos para a pequenada quando cá vem (brinquedos que foram da avó e dos meus filhos); quarto de dormir dos netos quando ficam cá em casa; faz-de-conta que é biblioteca; sala de memórias e recordações (Os móveis que se veem na fotografia eram da antiga mercearia.

Eis um aspeto da dita loja/sala

BIBLIOTECA.jpg

    Espero gue gostem,

Zé Onofre

08
Set24

Comentários 348

zé onofre

                   348 

 

024/06/25

 

Sobre “Na terra de meu Pai, Marrib, 25.06.24 em https://recomecos.blogs.sapo.pt/

 

Que bom,

Quando alguém falando da Terra do seu pai,

Fala dos meus caminhos da infância.

 

Os bois,

Que ao entardecer dos dias

Vinham dessedentarem-se

Na pia do Souto,

Aos quais os meus amigos,

Sussurravam - “águche, águche”-

Incentivando-os a beber

 

O Tâmega,

A "Deusa Tâmega",

Onde me banhei desde criança

Até à barragem do Torrão encher,

E levar na enchente a magia dos areais.

 

O barco do Correia,

Transatlântico a remos,

Mais seguro que o Titânic,

Que nos levava aos longes dos sonhos.

 

A automotora,

Das viagens finitas

E relógio que marcava o cair da noite no rio.

 

A senhora da Graça de Mondim,

Lá longe,

Imagem perfeita dos montes das crianças,

A desafiar a minha senhora da Graça.

 

Os montes cobertos de verdes pinhos,

Que lá do azul do céu, por onde entravam,

Deixavam cair

– As pinhas,

Que na véspera da festa da Senhora da Graça,

Queimávamos por largos e caminhos;

– A munha

Para os magustos de novembro

Na eira do Ribeiro.

   Zé Onofre

07
Set24

Dia de hoje 109

zé onofre

108

 

024/09/07

 

Ainda sobre as guerras capitalistas e imperialistas pelo domínio das riquezas e pela exploração dos trabalhadores.

Na Ucrânia confrontam-se o Imperilismo EUAN/OTAN contra o Imperialismo Russo.

 

Os trabalhadores Ucranianos e Russos são a carne para canhão.

Quem lucra são as elites multimilionárias dos dois Impérios.

A EU são os peões de brega desta Tourada.

 

A ganância e o lucro,

Filhos do imundo capital, continuam

Em sons horrendos, em bombas,

Levando medo, ferimentos e morte.

Que mal fez o heroico povo trabalhador

Para ter tão má e infeliz sorte?

 

A luxúria, a opulência,

O poder, a ganância são doenças do Capital.

É ideologia de cérebros distorcidos

Dominados pela ambição total.

Que mal lhes fez a gente trabalhadora afinal?

 

O Capitalismo, Bezerro de Ouro,

Deus explorador cruel,

Saído das trevas imundas do Possuir,

Nojento, cínico, cretino,

Que todos os dias nos faz sangrar,

Sob a bota do teu sumo sacerdote,

USA chamado,

(e de outros sacerdotes ávidos de o substituir).

Sacerdote autoproclamado,

Dono e juiz do mundo

Belicista alfa, na sua retorcida ação.

Há de morrer seja de que maneira for

Será húmus, lixo, na história maldição.

 

Ó Vulcano!

Ó Hefesto!

Sobre o monstro capitalista

Lançai urgentemente o fogo fatal.

Queimai-o vivo e, dele, nem cinzas sequer deixeis,

Que toda a sua essência, da face da terra desapareça,

Para que nunca mais, neste mundo, 

Ninguém por sua causa, morra, sofra, padeça.

 

Ontem já era tarde,

Amanhã será já tarde de mais.

Que a revolução Final 

Como um raio de fogo te destrua,

Que de ti fique apenas a memória

Do monstro horrendo e vil que és.

Acumulador megalómano, acéfalo, maldito sejas,

Que toda a gente deste mundo te veja nu,

Descubra o monstro sanguinário que és.

 

A Revolução há de surgir

Há de chegar a tua derradeira hora,

Que sejas maldição nas páginas da História.

Que chegue a Revolução sem demora,

De uma forma súbita e feroz

Te derrube. 

 

Que o sangue do Povo,

De que te alimentas,

Os corpos apodrecidos

Que deixas em todos os campos de batalha

(Desde o dia em que nasceste)

Sejam o fermento de um mundo de paz,

De um mundo sem exploração.

       Zé Onofre

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