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Notas à Margem

Notas à Margem

25
Mar25

Sobre ....

zé onofre

Sobre …

 

              18, a Guerra, neste caso, da Ucrânia

 

025/03/25

Guerra na Ucrânia

 

“Nada justifica que Estados estrangeiros interfiram na política interna de outros.”

“Nada justifica que haja Estados Belicistas.”  

Esta é a minha opinião, Zé Onofre

 

Há, porém, os CESARISTAS que defendem «si vis pacem, para bellum”.

Para estes há sempre um culpado pelo início de uma Guerra. Normalmente são sempre os outros, e nunca nós.

 

Há quem ache que “O Império Romano do Ocidente caiu em 4 de setembro de 476.”

Para quem vê assim a história, a guerra na Ucrânia iniciou-se no dia 24 de fevereiro de 1922, Ponto.

Para quem vê a história como um processo, quando se iniciou ela?”

Não vou responder a esta pergunta, embora tenha uma. Mas este artigo não é para conhecerem o que penso, mas para ajudar a reflectir a quem estiver interessado em ler o que abaixo exponho. E, se estiverem, ainda mais interessados, lerem as fontes onde me fui informar, e outras fontes diferentes das minhas.

O importante é que estejamos bem informados, antes de tomar uma posição.

Zé Onofre

  1. https://pt.wikipedia.org/wiki/P
    • Em 2022, a ex-Chanceler Angela Merkel, uma das mediadoras do acordo, afirmou que os Acordos de Minsk foram apenas "uma tentativa de dar tempo para a Ucrânia”, que foi utilizado para fortificar as Forças Armadas Ucranianas. Após as declarações da ex-líder alemã, Vladimir Putin comentou que "o objetivo era apenas abastecer a Ucrânia com armas e prepará-la para as hostilidades", acrescentando que "Depois de uma declaração destas, coloca-se a questão de como negociar, sobre o quê, e se é possível negociar com alguém, e onde estão as garantias”

 

  1. https://oglobo.globo.com/
    1. Em 31 de janeiro de 1990, Hans-Dietrich Genscher, o chanceler da Alemanha Ocidental, disse em um discurso que “não haveria uma expansão do território da OTAN em direção ao Leste, em outras palavras, para perto das fronteiras soviéticas".
    2. […] para que os soviéticos concordassem com a reunificação alemã, Baker ofereceu o que chamou de “garantias sólidas de que a jurisdição da OTAN, ou suas forças, não se moveriam a Leste”, segundo um memorando hoje público sobre a conversa.
    3. Não haverá uma expansão […] nem sequer um centímetro para o Leste — Baker disse a Gorbachev. Gorbachev afirmou que a expansão posterior da OTAN foi desnecessariamente provocativa. — Foi definitivamente uma violação do espírito das declarações e garantias dadas a nós em 1990 —
    4. […] James Baker. Em 1993, quando a OTAN estava pensando em admitir a Polônia, a Hungria e a República Tcheca, ele propôs, […]que a aliança considerasse outro possível membro: a própria Rússia.
    5. [Putin] acusou [o ocidente] de violar um pacto firmado em 1999 no âmbito de Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) no qual os países se comprometiam a  não "fortalecer sua segurança à custa da segurança de outros Estados” 
    6. Putin disse que a desistência da Ucrânia em entrar na OTAN e a adoção de um status de neutralidade […] seria uma solução para a crise. A ideia, no entanto, enfrentava resistência em Kiev.

 

 

  1. Las disputas entre bloques geopolíticos […] envuelve […] los intereses que nutren la acumulada de sus respectivos capitales: materias primas o recursos naturales, fuerza de trabajo, mercados, localizaciones o rutas de transporte y comunicaciones, básicamente. Es decir, las bases materiales de la reproducción ampliada del capital.
  2. Tras la reunificación alemana (1990) donde los líderes occidentales prometerán que la OTAN no se expandirá hacia Europa del Este, negarán a Gorbachov su propuesta de integrarse en una OTAN reformada
  3. La tarea del Occidente atlantista consistió en separar a la URSS de su área de influencia […] el imperialismo atlantista interviene en toda Europa Oriental, espoleando la ruso fobia heredada de la época soviética y agudizando las diferencias internas. […] el desmembramiento en 7 países de Yugoslavia (1992) y el bombardeo
  4. de Serbia en dos ocasiones (1995 y 1999), […] A pesar de sus protestas, [Yeltsin] tendrá que beberse la ampliación de la OTAN en 1999 (Polonia, Chequia y Hungría).
  5. Posteriormente, será el turno de Putin, […] verá cómo la alianza se le planta enfrente con la entrada de Bulgaria, Lituania, Rumanía, Eslovaquia, Eslovenia, Estonia y Letonia, estos dos últimos con fronteras con Rusia, en Sus protestas caen en saco roto
  6. Un poco antes, en 2004, en Ucrania estalla la revolución naranja, que el imperialismo anglo-europeo impulsa, y se establece un gobierno prooccidental cuya política favorece los intereses de USA y la UE frente a los rusos. 
  7. En 2008 Bush-hijo declara la intención de incorporar a Ucrania y Georgia a la OTAN. Al mismo tiempo, el presidente ucranio (Yushenko) solicita la entrada en el organismo militar. […] estabelecer la necesaria área de seguridad (como mínimo, la neutralidad de Ucrania), que salvaguarde a Rusia de intromisiones militares extranjeras.
  8. En 2013 surge el Euromaidan, una revuelta popular que, con intervención occidental, derrocará a Yanukovich y llevará al poder a un gobierno prooccidental. Pero, el nuevo gobierno […] no será aceptado por todas las regiones. Crimea, […] será anexionada por Rusia en 2014 […] En 2014 y […] en 2015, el gobierno ucraniano apoyado por el imperialismo anglo-europeo, incumplirá sendos acuerdos de Minsk, que pretendían poner fin a la guerra […] desatada porque las regiones de Lugansk y Donetsk no reconocen al gobierno ucraniano y se independizan.

 

  1. Protestos pró-russos na Ucrânia em 2014 – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
    1. Os protestos pró-russos […] uma série, de protestosmanifestações […] que ocorreram […] como reação ao Euromaidan[nb 1] […]. Os protestos nos oblasts de Donetsk e Luhansk se […] transformaram em uma "insurgência separatista"
    2. Alguns meios de imprensa […] fenômeno como "Primavera Russa",[17][18]por outro lado foi detectada a presença de cidadãos russos participando de tais protestos
    3. Em 13 de abril, as autoridades de Kiev lançaram uma operação especial contra o leste […] no que foi o início do conflito armado no leste. Enquanto isso, o Rada Suprema aboliu a lei sobre as línguas minoritárias, […] que estabelecia que […] uma determinada língua fosse falada por pelo menos 10% da população, essa língua poderia adquirir o estatuto de língua oficial
    4. A 15 de abril,[…] No dia seguinte foi relatado que civis pró-federalistas bloquearam veículos blindados […]com a colaboração dos soldados que se recusaram a combater civis.[56][57]
    5. E em Odessa, manifestantes federalistas proclamaram a criação da República Popular de Odessa[58

 

  1. Negociações de paz na invasão da Ucrânia pela Rússia de 2022 – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
    1. De acordo com um relatório de maio do Ukrainska Pravda, o lado russo estava pronto para um encontro entre Zelensky e Putin, mas isso foi interrompido após […] a visita surpresa em 9 de abril do primeiro-ministro britânicoBoris Johnson, que disse a Zelensky "Putin é um criminoso de guerra, ele deve ser pressionado, não negociado"

 

  1. https://centralblogs.com.br/
    1. O jornal The Guardian,[…] descreveu [2004] […]como “uma criação americana, um exercício sofisticado e brilhantemente concebido de marketing e branding ocidental”. Ian Traynor, autor do artigo, comparou o movimento a outras iniciativas apoiadas pelos Estados Unidos, como a Revolução de Veludo na Tchecoslováquia e a Revolução das Rosas na Geórgia, além de mencionar uma tentativa de golpe na Belarus.
    2. [Os ocidentais] gastaram entre 65 e 100 milhões de dólares ao longo de dois anos para apoiar a oposição liderada por Yushchenko […] disfarçado por meio de doações a ONGs que promoviam “programas democráticos”.
    3. Em 2003 e 2004, o Departamento de Estado dos EUA alocou oficialmente 188,5 milhões de dólares e 143,47 milhões de dólares, […] para “programas de assistência” […] 34,11 milhões em 2004 […] a “programas democráticos” no país, com foco na reforma eleitoral, […] apoiadas pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Fundação Eurasia e o National Endowment for Democracy
    4. O projeto Strengthening Electoral Administration in Ukraine Project[…] de 2003, com um orçamento de 4,4 milhões de dólares, […] como objetivo treinar 100.000 comissários de estação de votação […] incluiu o envolvimento de três juízes da Suprema Corte da Ucrânia, que posteriormente bloqueariam e anulariam a vitória de Yanukovich […] que possibilitou a realização do “novo voto” em dezembro de 2004, que levaria Yushchenko ao poder.
    5. A Freedom House, o NDI e o IRI foram responsáveis pelo financiamento da ENEMO, […] que lançou dúvidas sobre a legitimidade da vitória de Yanukovich.
    6. George Soros gastou 1,65 milhão de dólares […] apoiando as coalizões de ONGs […] desempenharam um papel fundamental na mobilização de protestos e na disseminação de alegações de fraude eleitoral.
    7. […] o grupo juvenil PORA, que liderou as manifestações nas ruas, também receberam consideráveis quantias de apoio, chegando a 5,3 milhões de dólares, segundo o professor da Universidade de Londres, Andrew Wilson.
    8. A Revolução Laranja […] com […] apoio financeiro e logístico dos Estados Unidos e aliados, se configura […]um exemplo claro de como potências internacionais podem influenciar os rumos políticos de um país.

 

  • O Papel da USAID nas Revoluções Coloridas: Mudança de Regimes a Serviço dos EUA (centralblogs.com.br)
    1. A […] USAIDtem abertamente reconhecido seu envolvimento em operações de mudança de regime […]. De acordo com o pesquisador Marco Marsili, do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, [...] teve um papel fundamental no financiamento, suporte logístico e estratégico de movimentos de oposição em países como Ucrânia, Líbano, Geórgia e Quirguistão.
    2. A […] USAID apresentava suas ações como promoção da democracia, assistência eleitoral e desenvolvimento da sociedade civil, mas os resultados foram distintos
      1. Revolução Laranja
        • Ajuda dos EUA: US$ 188,5 milhões (2003)
        • “Programas de democracia”: US$ 54,7 milhões (2003)
        • A USAID lançou o Projeto de Fortalecimento da Administração Eleitoral da Ucrânia (SEAUP) em 2003, influenciando Parlamento e Judiciário do país
        • US$ 143,47 milhões (2004).
        • US$ 34,11 milhões (2004)via USAID, NED e Eurasia Foundation.

 

  • Documentário de Oliver Stone acusa EUA por revoluções na Ucrânia - Russia Beyond BR (rbth.com)
    1. o filme, intitulado “Ukraine on Fire” (Ucrânia em chamas), mostra o ex-presidente da Ucrânia, Víktor Ianukovitch, o presidente russo Vladímir Pútin, e Vitáli Zakhartchenko, que chefiava a pasta do Interior sob o governo de Ianukovitch, debatendo os acontecimentos que antecederam e seguiram a revolução Maidan, em 2014.
    2. Em 2004, […] O candidato pró-Moscou Víktor Ianukovitch venceu a eleição presidencial,
    3. [A] esposa [de Iuschenko que] havia trabalhado no Departamento de Estado dos EUA […] assumiu a presidência após […]
    4. A ordem de expulsar os manifestantes à força foi dada […] por Serhi Liovotchkin, […] amigo de muitos políticos americanos”
    5. a construção dessa revolução pode ser percebida desde a chegada de Viktor Yushchenko ao cargo de primeiro-ministro em 1999, pois ele representava uma opção com interesses direcionados ao Ocidente, distanciando-se da Rússia. Então, seu mandato foi financiado por países ocidentais, principalmente pelos Estados Unidos

 

  1. https://repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/
    1. Além disso, houve apoio de organizações internacionais, como a USAID e a OSCE, à Committee of Voters of Ukraine (CVU), a principal ONG responsável por monitorar a apuração eleitoral (Zeller, 2013)
    2. No que diz respeito à participação e apoio externo, a NED forneceu ajuda financeira ao jornal Ukrainska Pravda

 

  1. https://x.com/UrbanNathalia/status/
    1. O líder do partido Zelensky no parlamento ucraniano […] confirma que o acordo de paz poderia ter sido alcançado na primavera de 2022 se a Ucrânia concordasse com a neutralidade. […] Ele também confirmou que os países ocidentais disseram a Zelensky para não assinar um acordo de paz, principalmente o ex premier britânico, Boris Johnson

 

  1. https://vermelho.org.br/

O papel do Acordo de Minsk na crise Rússia-Ucrânia

Abdul Rahman

 

  1. O presidente russo Vladimir Putin […] o Petro Poroshenko se cumprimentam sob o olhar […] François Hollande, e […] Ângela Merkel […] para […] cessar os combates no leste da Ucrânia […,]. Durante anos, sucessivos governos ucranianos se recusaram a implementar o acordo. |

      Andrei Stasevich / BeITA via AP

  1. Sob pressão de ultranacionalistas e russófobos, sucessivos governos na Ucrânia […] não implementou as disposições do Acordo de Minsk assinado em 2015 para pôr fim ao conflito na região.
  2. Uma tentativa feita pelo […] presidente Volodymyr Zelensky em 2019 também fracassou após expressivos protestos de grupos de extrema-direita e fascistas que se opunham à mudança. Os manifestantes […] ameaçaram forçá-lo a demitir-se.
  3. […] De acordo com a OSCE, à qual foi atribuído o papel de monitorar o cessar-fogo sob o Acordo de Minsk, o governo ucraniano violou o acordo de cessar-fogo várias vezes na última semana.
  4. Várias rodadas de negociações, reavivadas entre as partes do Acordo de Minsk nas últimas semanas, também falharam em abordar as preocupações russas. […] A situação levou os líderes de Lugansk e Donetsk a apelar para Putin para que tomasse medidas imediatas.
  5. o representante russo na ONU, Vassili Nebenzya, afirmou que a Ucrânia deveria respeitar as disposições do Acordo de Minsk assinado […] Ele disse que se as potências ocidentais pressionarem Kiev a “sabotar o Acordo de Minsk”, […].

 

  • Ucrânia, O Campo de Confronto Imperialista, Paulo Mateus Wache
    1. O presente artigo analisa a crise ucraniana partindo do pressuposto de que a Ucrânia, desde a sua independência, tem sido vítima ou campo das disputas geopolíticas de dois impérios – o ocidental e o russo.
    2. […] condição de vítima da Ucrânia […] crise resulta, por um lado, do sentimento russo de que a Ucrânia faz parte da sua esfera de influência natural, […] por outro lado, resulta das ambições geopolíticas do ocidente como o alargamento da União Europeia e a expansão da Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN).
    3. O confronto entre os dois impérios foi tomando contornos complexos que desembocaram na revolução laranja em 2004, nos conflitos sobre o preço do gás natural entre 2006 e 2010, na adesão/ anexação da Crimeia em 2014 e na assinatura do Acordo de Livre Comércio e Cooperação Política em 2014.

 

  • Ucrânia: uma história inconveniente, Eduardo Migowski
    1. Presença de batalhões nazistas no exército ucraniano é inaceitável, mas vale conhecer suas origens históricas. País sofreu, como tragédia, a coletivização forçada do campo, por Stálin. Parte da população simpatizou com o invasor alemão

 

  1. A VERDADEIRA CAUSA DA GUERRA NA UCRANIA E DAS GUERRAS ATUAIS NO MUNDO, Fernando A G Alcoforado
    1. A verdadeira causa da guerra entre a Rússia e a Ucrânia […]. Por ignorância ou por estarem a serviço de quem fomenta esta guerra, estes analistas não revelam que a indústria bélica é a verdadeira causa das guerras no mundo.
    2. Foi a indústria bélica, sobretudo dos Estados Unidos, que, após o fim da União Soviética, incentivou a manutenção da OTAN, […] A decisão lógica e racional seria a dissolução da OTAN após o fim da União Soviética como ocorreu com o Pacto de Varsóvia

 

 

 

  • Fonte: People’s World
    1. A situação na Ucrânia […] pode ser atribuída […] à ascensão dos grupos ultranacionalistas e russófobos que obrigaram o então presidente ucraniano Viktor Yanukovych a renunciar […] em fevereiro de 2014.
    2. […] Este mesmo conjunto de grupos políticos ultranacionalistas e russo fóbicos tem dificultado a implementação do Acordo de Minsk por sucessivos governos ucranianos.
    3. O Acordo de Minsk foi assinado […] após o movimento do governo pós-Euromaidan para esmagar os protestos contra as políticas pró-UE e pró-OTAN que havia adotado.
    4. o governo da Ucrânia concordou em fazer provisões para maior autonomia para Donetsk e Lugansk Oblasts (Regiões), […] reconhecendo o direito ao autogoverno e também criando um status especial para as regiões no parlamento.
    5. Sucessivos governos em Kiev […] falharam em iniciar medidas para implementar o Acordo de Minsk. O medo de perder o apoio popular […] fez Zelensky adotar uma retórica “mais dura” […] em vez de abordar a questão real.
    6. Grupos fascistas e ultranacionalistas ucranianos protestam contra […]. As patrulhas conjuntas […]. Sob pressão dos fascistas, Zelensky recuou na implementação do acordo de paz. |

Sergei Grits / AP

  1. A Rússia levantou a questão Donbass em fóruns internacionais […] em várias ocasiões, como na reunião do CSNU […] para discutir a situação no início de fevereiro. […] Segundo Valentina Matviyenko, […], ninguém ouviu seus apelos por soluções diplomáticas e políticas nos últimos oito anos.

 

  • https://guiadoestudante.abril.com.br/
    1. Os dois povos compartilham a mesma origem, e a atual capital ucraniana, Kiev, é considerada o berço da civilização russa. Entre os séculos 9 e 12, formavam um só povo, vivendo em cidades-estado
    2. Apenas a partir do século 13, quando a invasão mongol fragmentou o Estado Kievano, os dois povos se separaram.
    3. Em 1954, uma decisão interna da URSS entrega a península da Crimeia à Ucrânia, que integra a área pela primeira vez na história.
    4. As tensões entre Rússia e Ucrânia vieram crescendo a partir da aproximação entre os ucranianos e a União Europeia (UE) e a OTAN (aliança militar ocidental).
    5. Em 1991, […] os Estados Unidos disseram em conversas bilaterais que a OTAN não avançaria para o Leste Europeu
    6. a OTAN e o seu papel, da Guerra Fria à Guerra na Ucrânia, O que se viu, a partir de 1999, porém, foi um avanço progressivo da OTAN ao oriente, obtendo a adesão de 15 países do Leste Europeu, ...
    7. Zelenski passou a buscar ativamente o ingresso da Ucrânia na OTAN. Em 14 de fevereiro de 2022, por exemplo, declarou ao final de uma reunião com o chanceler alemão, Olaf Scholz, que “a entrada (na OTAN) garantiria a nossa segurança”.
  1. O que está por trás da guerra na Ucrânia? Observatório de Defesa e Soberania. Por Isabel dos Anjos Leandro [1] e Héctor Luis Saint-Pierre
    1. A guerra na Ucrânia manifesta a disputa pela recuperação do espaço perdido pelos EUA, cujo objetivo é sangrar e humilhar internacionalmente a Rússia para isolar a China.
    2. Uma proposta de multilateralismo […]de segurança internacional está sendo colocada […] a aposta por um mundo regido por regras, unilateralmente estabelecidas pelos Estados Unidos e militarmente suportada pela OTAN, está disposta a sacrificar 60 milhões de vidas para se manter.
    3. A operação militar especial declarada pelo Putin […] constitui, pelos critérios da ONU, uma agressão à soberania da Ucrânia e, portanto, injustificável, condenável, mas compreensível e explicável.
    4. O reduzido número de mortos (137 conforme as fontes ucranianas entre civis e militares) prova a precisão da máquina bélica russa e a nova doutrina (ainda incompreendida ou ignorada pela média ocidental) de evitar mortes de civis e danos de infraestruturas essenciais
    5. A Ucrânia amanheceu praticamente sem defesa antiaérea e sem cobertura aérea para apoiar operações em terra […] e sem marinha de guerra. Nessa situação […] esperava-se uma atitude sensata do presidente Volodymyr Zelensky para evitar a destruição do país e mais mortes inúteis. […] e os seus primeiros movimentos pareciam confirmar, que o presidente ucraniano estava disposto a capitular e negociar sua rendição. […]. Mas em toda decisão um anjo e um demônio sussurram […] e, neste caso, o poderoso demônio foi Joe Biden, que gritou mais forte pelo seu interesse na manutenção de uma guerra perdida [5].
    6. Os EUA […] desde o financiamento e preparação da derrubada de […] Viktor Yanukovych, para, posteriormente, articular, treinar e armar o exército ucraniano nos moldes da OTAN. Mas também militarizou grupos nacionalistas de extrema direita e neonazistas, que provocaram, desde 2015, 14 mil mortes nas províncias autônomas de Donbass, segundo Amnesty International.

Informações recolhidas por Zé Onofre

23
Mar25

A propósito de Livro VI

zé onofre

                  349

 

026/0323

 

Um desafio em Dia Mundial da poesia - pessoas e coisas da vida (sapo.pt), Imsilva, Março 21, 2025

 

"A poesia pode ser..."

Um eu desesperado a olhar o horizonte.

Uma folha em branco em desafio.

Uma ave solitária no pino do inverno.

Um raio de sol, foco de palco, numa aldeia da serra.

Uma nuvem que se faz e desfaz em imagens mágicas.

Um pingo de água a bater infinitamente numa pedra.

Uma criança no colo da sua mãe.

Um homem curvado a jogar com uma criança.

Uma criança sentada num deserto de areia.

O mar a rugir para lá das dunas.

Um barco ancorado na margem de um rio.

Um foguetão a elevar-se para o espaço.

Um caminhante perdido na vida.

A poesia pode ser tudo, ou pode não haver.

A poesia está no observador,

Não está no observado.

Uma árvore morta,

Para Sancho é uma árvore morta,

Para Quixote pode ser …

O que o momento lhe ditar.

22
Mar25

Notas à margem Dias de hoje/2025

zé onofre

               7, Tempo

 

025/03/22, Amarante

 

É este o tempo,

É este,

Que nos cabe

Para estar.

 

Não olhemos para trás.

O que lá está,

Lá ficou,

Marco do que escolhemos trilhar.

 

Agora,

É olhar o horizonte,

Com discernimento

Ver,

Ouvir,

Escutar

Sem arrependimentos

Abrir caminhos,

Nunca dantes caminhados,

Para onde pretendemos aportar.

      Zé Onofre

22
Mar25

Das Eras VII

zé onofre

              18

 

025/03/16

 

Diziam num postal «Mantenho o que venho a escrever ao longo dos últimos anos: ignorar e não cuidar da democracia é deixar os extremos (quer de direita, quer de esquerda) crescer, e por conseguinte, as suas perigosas ideologias no que à igualdade, imigração, desinformação e geração de riqueza diz respeito.».
Sobre este parágrafo, para mim o mais importante do artigo, comento o seguinte, que é a minha opinião e não uma verdade absoluta.
Vejamos.
1. «Mantenho o que venho a escrever ao longo dos últimos anos: ignorar e não cuidar da democracia é deixar os extremos[...] crescer.»
Parece-me que se todos os partidos fossem extremistas na defesa dos seus princípios ideológicos não haveria o pantanal onde se movem os políticos que nos têm governado e talvez na Assembleia da República estivessem deputados exigentes com o que pensam ser  o bem público e não com os seus interesses..
2 . «as suas perigosas ideologias» 
Por quê perigosas? Perigosas para quem? Qualquer ideologia é, para quem defende uma outra, é perigosa. É ver como os partidos, ditos não extremistas, - PS, PSD/PPD-CDS/PP - se acusam uns aos outros de perigosos para a economia, para a saúde, para a educação, para a habitação, ... cujas ideias, conforme a linha mal demarcada entre eles, a serem levadas à prática, seriam um desastre para Portugal. Contudo, há quase cinquenta anos que nos governam e por não serem radicais nas suas propostas cá continuamos no lameiro.
3. «e geração de riqueza diz respeito» 
A questão não está na produção da riqueza, que produzida ela é de acordo com os meios humanos, sociais, educacionais e tecnológicos de que dispomos. A questão está em como distribuir a riqueza. 
Há uma passagem da Maria, no livro "Histórias da Maria-dos-olhos-grandes e do Zé Pimpão", escrito pelas crianças Canuto, Jorge e Glória, que diz mais ou menos assim - Olha zé vou semear um jardins para todos. Se não chegar para todos, cada um terá um canteiro, se ainda não forem suficientes, terão uma flor e se as flores forem poucas ao menos todos terão o perfume. - Este é o verdadeiro problema. 
E a democracia só se resolverá, e será democracia, quando a riqueza for distribuída pela razão. Como escrevia António Aleixo - 
"O pão que sobra à riqueza
distribuído pela razão, 
matava a fome à pobreza
e ainda sobrava pão."
Sejamos todos radicais na defesa deste principio e a democracia, democracia, não correrá perigo.
Esta é a minha verdade, não é ."o caminho, a verdade e a vida".

   Zé Onofre

19
Mar25

Das Eras VII

zé onofre

               17

 

025/03/19

 

«Precisamos que destas eleições saia um governo forte, com um projeto político claro e definido.», Pedro Gomes, Eleições Antecipadas: Deixar a 'Velha Casa”, https://www.msn.com/pt

 

    Se ainda pedisse uma democracia forte, com um Parlamento digno, e um Governos responsável, que respeitasse a Constituição, não estaria aqui a escrever neste momento.

Para governos fortes já tivemos um de quarenta e oito anos, de má memória.

Um mérito teve esse governo, foi coerente com a sua ideologia e com a Constituição que referendou.

Defender os monopólios, era a sua política económica. E assim fez. Primeiro defendeu os Latifundiários atrasando ao máximo a Industrialização do país. Defendeu os monopólios, sujeitando qualquer candidato a estabelecer-se comercial ou industrialmente à outorga de um alvará.

Defender o Patronato dos Trabalhadores, defendeu, criando sindicatos corporativos, proibindo as greves e mantendo os salários baixos.

Defender um Portugal multicontinental e multirracial, defendeu, à custa do sacrifício de milhares de jovens portugueses, angolanos, guineenses, moçambicanos, cabo-verdianos, … arrastando o colonialismo para além do recomendável, para depois os colonialistas e os colonos acusarem o 25 de Abril por uma má descolonização, quando apenas aquela era já a possível.

Defender Deus, Pátria e Família, defendeu, clamando que estes não se discutiam, e não os deixou discutir. Quem ousasse pôr em causa estes princípios era calado, e não só calado, era também encarcerado por uma reles opinião que contradissesse o governo.

Defender o governo das elites, defendeu, reduzindo por isso a escolaridade obrigatória para a terceira classe para todos, boqueando a 4quarta classe às raparigas e dificultando o acesso aos liceus por exames de quarta c lasse, exames de admissão aos liceus e escolas técnicas, dificultando o acesso dos jovens ao terceiro ciclo dos liceus e mais uma barreira para quem queria aceder à Universidade com exames de admissão. Extinguiu as Escolas Superiores de Educação, substituindo-as por Escolas do Magistério Primário, mesmo assim formando poucos professores e colocando à frente das escolas do ensino primário pessoas com apenas a quarta classe. Mesmo para o ensino técnico Institutos Industriais e Comerciais, colocava entraves com o um exame de admissão.

Parece-me que para «Governos Fortes» nos bastaram esses quarenta e oito anos de tão má memória.

Infelizmente nestes últimos quarenta e nove anos de governos pós-eleições legislativas de 1976, a democracia, e os seus partidos que se autointitulavam de democráticos – PS, PPD/PSD/CDS – deixaram a democracia enfraquecer.

Fizeram com que os velhos senhores dos latifúndios voltassem.

Fizeram com que os velhos senhores da banca a tomassem nas suas mãos de novo.

Fizeram com que os velhos monopolistas assumissem de novo o comando das indústrias e dos negócios essenciais ao desenvolvimento dos portugueses.

Meteram-nos na CEE que nos obrigou a vender as pescas, a agricultura, a indústria deixando para os portugueses a indústria ligeira e que não acrescenta valor.

Em vez de cumprirem no que quanto à guerra a Constituição preconiza, e nunca é de mais insistir neste ponto, -

«1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.».

Que vemos nós com estes governos PS/PPD-PSD/CDS-PP. Portugueses a irem para a antiga Jugoslávia fazerem a Paz? Não lutar ao lado dos EUAN/OTAN, para subjugar a Sérvia.

Irem para o Iraque defender a Paz? Não irem lutar ao lado dos EUAN e seus aliados do momento.

Irem para a Ucrânia, defenderem a Paz? Não mandarem armas para alimentarem a fogueira e homens, tomando partido por um dos lados.

Diminuírem o orçamento da defesa para colocarem essas verbas ao serviço da segurança social, da saúde, da educação, da habitação? Não, preparam-se para, de novo se colocarem de joelhos aos pés dos Senhores da Guerra, e aumentarem, o orçamento da despesa para 5%.

Destroem os direitos dos trabalhadores a favor do Capital, nacional e internacional, mais uma vez ao arrepio da Constituição da República que diz no seu preâmbulo –

«A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.»

É com esta economia neoliberal que se cumpre a Constituição?

É com esta economia neoliberal que se defende o 1º D do MFA, Democratizar?

É com esta política bélica que se cumpre o 2º D, descolonizar fazendo guerras coloniais por conta de outrem?

É com esta política de vender a indústria, a agricultura, as pescas, a banca, a energia, ao Capital Monopolista Internacional, que se cumpre o 3º D, Desenvolver?

Esperemos que das próximas eleições se elejam deputados com a vontade firme de cumprir a Constituição. Que saibamos votar em quem a defende e não em quem a tem calcado aos pés, ou em quem está mortinho por a rasgar para voltarmos à de 1933.

    Zé Onofre

18
Mar25

Notas à margem Dias de hoje/2025

zé onofre

               6, da identidade

 

 025/03/18

 

Gosto da minha língua materna.

Quem a ofende,

Desprezando-a

Por qualquer idioma colonizador,

Ofende-me mais

Do que se me integrassem

Em outro qualquer Estado,

Mesmo que fosse o espanhol.

 

Não me arrepia,

Ser feito, de qualquer modo,

Espanhol ou francês,

Inglês ou americano,

Alemão ou italiano,

Russo ou chinês.

Quero lá saber

De onde vem o poder da opressão.

 

Do que não adico,

E gostaria que todos os falantes

Da nossa mátria língua,

Se deixassem colonizar

Pelo espanhol ou francês,

Alemão ou italiano,

Russo ou mandarim,

Dentro das linhas imaginárias

A que chamamos Portugal.

 

Pelo menos,

Enquanto não partir para a Mãe-Terra

Porque, então, falarei

A língua do vento,

Das águas dos riachos,

Das ondas dos mares,

Das tempestades e dos vendavais,

Dos astros no infinito do cosmos.

   Zé Onofre

17
Mar25

Das eras VII

zé onofre

                  16

025/03/15   

 

«No meu país 3,5 milhões de pessoas ganham, brutos, entre 800 a 1.000 euros mensais. No meu país, envelhecido, esse número será bem mais baixo na classe dos reformados, outros 3 milhões.», Maria João in utopiasconcretizaveis.blogs.sapo.pt/portugal-fracassado-parte-IV

Apenas nos podemos queixar de nós próprios.

Tivemos a porta aberta para um futuro diferente desta democracia-liberal, que invariavelmente cai na corrupção. O mal da nossa corrupção democrata liberal é que, ao contrário das corruptas do norte da Europa, é pobre.

Apenas nos podemos queixar de nós próprios.

Tivemos a porta aberta para um outro futuro que nunca tinha sido experimentado em lado algum e recusamo-lo para correr atrás de promessa onde "corria o leite e o mel" e estes mais não eram do que "baba ensanguentada" de povos explorados ao redor do mundo, mesmo nas ricas e corruptas democracias liberais.

Apenas nos podemos queixar de nós próprios.

Tivemos a porta aberta para um outro futuro, contudo fechamos-lhe a porta e corremos com, mentiras e aleivosias, aqueles que acreditavam ser possível criar esse futuro.

Se hoje diz que não se pode ser digno neste nosso país, apenas nos podemos queixar de nós próprios, porém ainda há dignidade naqueles que mesmo contra ventos e marés, continuam a lutar por um futuro diferente aqui e agora.

      Zé Onofre

15
Mar25

Notas à margem Dias de hoje/2025

zé onofre

                  5

 

025/03/15

 

Agora,

Parafinzinho já pode.

 

Agora já não há paredes,

Portas,

Janelas,

Limitações físicas,

Ou inexplicáveis convenções  

Agora

Parafinzinho já pode

Passear

Na alta madrugada,

Ao anoitecer,

Percorrer o caminho das estrelas,

Brincar nos raios de luar.

Agora,

Parafinzinho já pode,

Na primavera,

Correr os campos frescos.

No verão,

Mergulhar nos riachos cristalinos.

No outono,

Dançar com todas as cores.

No inverno,

Aqueceres na lareira do sol.

Agora

Parafinzinho já pode

Correr para o amigo

Buscar um perna-de-pau

Sem medo de adoecer.

Agora,

Parafinzinho já pode.

    Zé Onofre

14
Mar25

Notas à marge3m

zé onofre

                                                   AVISO

       Informam-se todos os senhores bloguistas que eu, bloguista Zé Onofre, de seu nome completo - Onofre José da Mota Barbosa, não aceito comentários de Anónimos. Não os aceito neste meu espaço, nem respondo a comentários que eu faça a postais de outros bloguistas. Basta que estejamos seperados pelo espaço cibernético. Esconder o nome é de mais.

     A todos que me lêem e me comentam, assinando, o meu muito obrigado.

    Zé Onofre

 

 

13
Mar25

Notas à margem Dias de hoje 2025

zé onofre

              4

 

025/03/13

 

A vida ouve-se lá fora.

Talvez a chuva,

Que lenta cai,

Seja a vida

A escorrer pelas vidraças,

Dos nossos olhos.

 

E a vida cai,

Lentamente escorre

Penetra na terra

Onde entrará no Cosmo

Até voltar um dia

Poeira das estrelas,

Novas extensões da vida

Que agora se ouve lá fora.

    Zé Onofre

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