Dias de hoje 2025, 11
11, em memória do Sr. Peixoto
025/06/12
Passa tão de leve,
O tempo,
Aragem de vento
Que mal se sente.
Passa às vezes tão de leve,
O tempo,
Que parece parar um momento,
Para se viver em pleno
Um acontecimento.
Quantos momentos
Paramos juntos,
Unindo a distância,
Cúmplices no mesmo fim,
Melhor servir
A comunidade em que vivemos.
Passados,
Voltava de leve o tempo.
Com ele,
Por caminhos paralelos,
Por artes diferentes,
Um mais persistente,
Outro, eu, menos resistente,
Seguimos,
A lutar pela elevação cultural
Da gente a que pertencemos.
De repente o tempo acelera
Baila e rodopia
As nossas vidas,
Como folhas ao vento.
Entre as folhas do outono,
Que o tempo revolve,
Vêem-se algumas mais coloridas,
Das primaveras idas.
Marchas,
Leilões,
Magustos,
Festas de verão,
Pontos de encontro
De plena sintonia.
Agora o tempo,
Depois deste precipitado rodopio,
Voltará como aragem de vento,
Trazendo consigo
A saudade
Daqueles momentos
Que para sempre,
Naqueles com quem os fizeste,
Viverão.
Zé Onofre