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Notas à Margem

Notas à Margem

27
Jan25

Das Eras Parte VI - 5

zé onofre

              5

 

025/01/25

  

António Mendonça. "Discurso sobre bem-estar, clima, equidade social, é um bocado lírico", "se queremos paz, temos de nos preparar para a guerra"

 

Para o Capitalismo, Paz

É uma palavra mui banal,

Que apenas sentido lhe faz

Se em defesa do Capital.

 

Para o Capitalismo, Paz

Não é viver-se independente,

Livre de ir onde nos apraz,

É ser-se do Capital servente.

 

A Paz é uma palavra vã,

Diz o Capitalismo, se quer

Cada um marcar seu amanhã

E rejeitar o que eu lhe der.

 

Paz, um tempo fugaz que consiste,

Diz o Capitalismo, no poder

Que tenho de julgar quem resiste

Como inimigo a abater.

 

Como tudo que se faz na Terra

Precisa de uma explicação,

“Se queres paz, prepara a guerra”,

Repete sempre até mais não.

 

Esta Paz do Imperialismo,

Não é uma Paz Universal,

É apenas um maquinismo

P´ra ter no poder o Capital.

 

 “Se queres a paz, prepara a guerra” 

Repete o Capital insistente,

Não para que haja Paz na Terra

Antes um conflito permanente.

 Zé Onofre

20
Jan25

Relevantar Spartakus - 79, canção XXXI

zé onofre

            79, Canção XXXI             

 

025/01/19

 

Nossa vida difícil de viver,

Nossa história escrita com suor

Sangue e trabalho doloroso

Árduo e duro.

Nessa viagem p’ra lá da dor

À procura dum viver puro.

 

Nossa vontade, nossa luta, nosso farol,

Nosso barco forte, robusto,

Nossa caminhada, trilho aberto ao futuro,

Nossa voz que a todos conclama

Que derrubemos este muro.

 

Por um futuro novo lutamos,

Por um novo Mundo livre nos esforçamos,

Por uma vida nova corremos,

Revolução a caminho contra o Capital.

Nossa salvação, visão da Liberdade,

Nossa resolução fazer um Mundo igual.

Nossa vida digna de se viver

Com a vontade e armas que temos nas mãos.

 

Agor’e sempre

Contr’à selvagem exploração.

Est’ ideal em nós vivente,

Pôr final aos exploradores.

Fiéis camaradas

Assim continuamos a luta

Persistente ‘té à libertação total. 

    Zé Onofre

13
Jan25

(Re)levantar Canções -6

zé onofre

6

 

025/01/13

 

Aqui chegamos com direitos deitados ao contentor

Como brinquedos sem valor qualquer

Que deslumbram no momento de rasgar o papel.

 

Que cegueira nos atacou naquela florida manhã

E não vimos que para o Capital são um pastel

Que nos deram, quando os conquistamos em luta chã.

 

Não sejamos mais coisa que se usa e deita fora,

Mais uma peça da engrenagem de gerar mais lucro,

Que o Capital saiba a luta é de sempr’e agora.

    Zé Onofre

20
Nov24

Cantos tristes - XXIX

zé onofre

 

Canção XXIX

024/09/14

 «Pergunto ao vento que passa …»,

Uma voz que se levantou

Naquele tempo de desgraça

Por que o Povo passou.

 

«… Notícias do meu país.»

Continua a voz desterrada,

Arrancada a profunda raiz,

Dos campos da sua terra amada.

 

Naquele tempo da ditadura

Era fácil levantar a voz,

Apesar da prisão, da tortura

E da morte que pairava sobre nós.

 

Hoje não há soturnas cadeias,

Não há candeeiros disfarçados

Que espiem actos e ideias

Que nos levem encarcerados.

 

Hoje não é tão fácil como ontem

Levantar a voz contra a opressão

Que do nosso corpo se mantém,

Que anda por aí sem identificação

 

Não é tão fácil como ontem

Descobrir os vis assassinos

Que como quem nos quer bem

Nos espetam os ferozes caninos.

 

Hoje não é tão fácil como ontem

Avistar os novos vampiros

Que com desfaçatez e desdém

Nos subtrai os últimos suspiros

 

Hoje é urgente usar a canção

Alerta da revolução por fazer.

Com as armas que temos na mão

Contra o capital lutar e vencer.

    Zé Onofre

21
Mai24

(Re)Levantar1

zé onofre

(Re)Levantar - 1

 

Levanta-te companheiro,

Que o chão não é lugar.

Levanta-te companheiro

Que o chão não lugar.

 

Não t’encoraj’o passado  

Lutar sem nenhum quartel?

Não te sentes humilhado

Por quem te tira a pele?

 

Ergamo-nos companheiros

Que a luta vai ser dura.

Ergamo-nos companheiros

Que a luta vai ser dura.

 

Queremos um mundo novo,

Feito bem ao nosso jeito.

Queremos um mundo novo,

Feito bem ao nosso jeito.

 

O capital nos aperta

Cada vez com mais rigor.

O capital nos aperta

Cada vez com mais rigor.

 

Companheiros é urgente

Erguer a luta do povo.

O capital, cruel sempre

Já nos esmaga de novo.

 

Ergamo-nos companheiros

Que a luta vai ser dura.

Ergamo-nos companheiros

Que a luta vai ser dura.

 

Queremos um mundo novo,

Feito bem ao nosso jeito.

Queremos um mundo novo,

Feito bem ao nosso jeito.

24
Fev24

Que viva Spartakus 44

zé onofre

 

                 44 - Resistência de novo

 

024/02/23

 

Companheiro, atenção a estes sons negros

Que zumbem sobre as nossas cabeças.

Companheiros, este som é o alerta

Para que o Capital ouça a nossa voz.

 

Saiam das fábricas, deixem os campos,

As secretarias, os supermercados,

Tirem as areias com que vos cegam,

Libertai-vos dos exploradores e seus sicários.

 

Companheiros, agora é o tempo da ação,

De minar o inimigo com tudo que tivermos.

É agora o momento certo para combater,

Antes que assuma a forma de fascismo.

 

Somente nós, destruiremos as barras

Desta prisão, em que iludidos estamos

Como se em liberdade vivêssemos,

Onde o insaciável Imperialismo nos quer.

 

Chegou a hora de cortar com a mentira

Deste falso paraíso que nos envenena.

E unidos iremos até à vitória final,

Ou acabaremos como anhos no matadouro.

 

Companheiros se for necessário regressar

Ao tempo dos sussurros e das sombras,

Então regressemos. Um dia voltaremos

Para fazermos a nossa hora acontecer.

 

Companheiros, não tenhamos medo

De marchar com força e determinação.

Honremos Spartacus, e todos quantos

Lutaram contra os Senhores do Mundo.

 

Companheiro, atenção a estes sons negros

Que zumbem sobre as nossas cabeças.

Companheiros, este som é o alarme

Para que o capital ouça a nossa voz

  Zé Onofre

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