De regresso ao 1974/ABR/24
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2025/10/21
O sr. Jorgensen, comissário europeu da energia, diz que a Eu aprovou uma proibição progressiva das importações de gás russo, aumentando a soberania energética. [em JN, 2025/10/21, na secção sobe e desce, estando sinalizado com uma seta em sentido ascendente.]
Que chama a tenção
Neste pequeno apontamento?
Certamente o não ao gás russo,
Mas o que vem no seguimento.
A lógica leva-me inequivocamente
A que se a UE precisa de gás comprar
É porque não tem o suficiente
Para se autossustentar,
Sendo, como seria de esperar,
Energeticamente dependente
Que saibamos, na UE
Não há fonte de gás natural,
Que substitua o gás russo.
Terá de ser importado como usual.
Quem tem sido o fornecedor
Da falta que o russo nos faz?
Não revelo segredo de maior
Se disser que os EUA a satisfaz.
Então, para acabar e concluir
Há que tirar as devidas ilações
Que está uma dependência para vir
E que fica mais cara uns milhões.
Se, aos EUA, a UE o gás comprar
Deles ficamos dependentes.
Ou, então, nos estamos a declarar
Colónia deles certamente.
Zé Onofre
