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Notas à Margem

Notas à Margem

20
Jan25

Relevantar Spartakus - 79, canção XXXI

zé onofre

            79, Canção XXXI             

 

025/01/19

 

Nossa vida difícil de viver,

Nossa história escrita com suor

Sangue e trabalho doloroso

Árduo e duro.

Nessa viagem p’ra lá da dor

À procura dum viver puro.

 

Nossa vontade, nossa luta, nosso farol,

Nosso barco forte, robusto,

Nossa caminhada, trilho aberto ao futuro,

Nossa voz que a todos conclama

Que derrubemos este muro.

 

Por um futuro novo lutamos,

Por um novo Mundo livre nos esforçamos,

Por uma vida nova corremos,

Revolução a caminho contra o Capital.

Nossa salvação, visão da Liberdade,

Nossa resolução fazer um Mundo igual.

Nossa vida digna de se viver

Com a vontade e armas que temos nas mãos.

 

Agor’e sempre

Contr’à selvagem exploração.

Est’ ideal em nós vivente,

Pôr final aos exploradores.

Fiéis camaradas

Assim continuamos a luta

Persistente ‘té à libertação total. 

    Zé Onofre

13
Jan25

(Re)levantar Canções -6

zé onofre

6

 

025/01/13

 

Aqui chegamos com direitos deitados ao contentor

Como brinquedos sem valor qualquer

Que deslumbram no momento de rasgar o papel.

 

Que cegueira nos atacou naquela florida manhã

E não vimos que para o Capital são um pastel

Que nos deram, quando os conquistamos em luta chã.

 

Não sejamos mais coisa que se usa e deita fora,

Mais uma peça da engrenagem de gerar mais lucro,

Que o Capital saiba a luta é de sempr’e agora.

    Zé Onofre

14
Nov24

(Re)Levantar - Canção - 4

zé onofre

4

 

024/11/11

 

Companheiros vamos à luta

Que a luta é que nos faz falta.

Vive-se conformado sem luta,

A luta é que anima a malta.

 

Companheiros, aprendamos a lição

Das gerações que já passaram.

Não há avanço sem revolução,

Sem revolução os sonhos acabaram

 

Companheiros vamos à luta,

À luta que novo dia contém.

Não nos fiquemos pela luta

De melhorar o que melhora não tem.

        FAL

08
Jun24

(Re)Levantar - Canção 3

zé onofre

                      3

 

A Luta do dia a dia

 

Esta luta do dia a dia

De todos combates o mais duro

É ter os pés assentes na terra,

E não se ter medo do futuro

 

Ó companheira, ergue a voz,

Ó companheiros, dai-vos a mão.

Ó companheira, lê os sinais

Que apontam à revolução.

 

Um camarada só não tem força,

Será, quando muito, o fermento

Que destes fracos nos fará fortes

Todos unidos num só intento

 

Que quando acabada a luta

Chegará a justiça à Terra

Em que todos comerão o pão

E não haverá quem coma merda.

    Mota Barbosa

25
Mai24

(Re)Levantar - canção 2

zé onofre

                          2

 

Vá levanta-te, ó companheira,

Não percas os teus olhos no chão.

Só contigo a lut’é inteira,

Un’a tua mão à nossa mão.

 

Corpo com corpo vamos além.

Sempre unidos vamos sem medo,

À revolução nad’a sustem

Nem feroz repressão, nem degredo.

 

Caminharemos determinados

Rumo à vitória final.

Os mortos irão a nosso lado

Para a partilhar por igual.

     Mota Barbosa

21
Mai24

(Re)Levantar1

zé onofre

(Re)Levantar - 1

 

Levanta-te companheiro,

Que o chão não é lugar.

Levanta-te companheiro

Que o chão não lugar.

 

Não t’encoraj’o passado  

Lutar sem nenhum quartel?

Não te sentes humilhado

Por quem te tira a pele?

 

Ergamo-nos companheiros

Que a luta vai ser dura.

Ergamo-nos companheiros

Que a luta vai ser dura.

 

Queremos um mundo novo,

Feito bem ao nosso jeito.

Queremos um mundo novo,

Feito bem ao nosso jeito.

 

O capital nos aperta

Cada vez com mais rigor.

O capital nos aperta

Cada vez com mais rigor.

 

Companheiros é urgente

Erguer a luta do povo.

O capital, cruel sempre

Já nos esmaga de novo.

 

Ergamo-nos companheiros

Que a luta vai ser dura.

Ergamo-nos companheiros

Que a luta vai ser dura.

 

Queremos um mundo novo,

Feito bem ao nosso jeito.

Queremos um mundo novo,

Feito bem ao nosso jeito.

27
Fev24

Canto triste - XXV

zé onofre

                            Canção XXV

 

024/02/26

Ó gentes minhas companheiras, 

Que das serras fazeis queijo,

Que da terra amassada fazeis pão,

Que lavrais peixes nos mares,

Que da matéria bruta criais beleza,

Que em todos balcões servis vida,

Que o caos organizais em números,

Pensemos baixinho, com sinceridade

Como ficamos tão sem força assim

Para não levarmos a luta até ao fim.

 

Ó gentes, minhas companheiras,

Que sacrificáveis o descanso,

Depois de um dia de labuta,

E em negras noites de sussurros

Com força nos braços, brilho no olhar

Desbravávamos novos caminhos

À procura de um futuro sem classes.

Pensemos baixinho, com sinceridade

Como ficamos tão sem força assim

Para não levarmos a luta até ao fim.

 

Digamos companheiras, digamos,

Aos ventos que sopram dos montes,

Do queijo que em vossas mãos nascem,

Das mãos que da terra arrancam pão,

Do coro das máquinas que vossos dedos regem,

Dos números a contar sob a vossa mestria,

Dos peixes embalados nos vossos berços, 

Digamos baixinho, com sinceridade

Como ficamos tão sem forças assim

Para não levarmos a luta até ao fim.

 

Ouçamos no vento, ouçamos com atenção

O que um diz na solidão do monte,

O que outro prega na rabeta do arado,

O que alguém resmunga junto à máquina,

O espanto da realidade na máquina de calcular,

O gemer dos dias nos barcos a baloiçar,

Ouçamos baixinho, gritemos com verdade

Que ficarmos tão sem forças assim

Desonra a quem nos trouxe perto do fim.

   Zé Onofre

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